A controvérsia do planejamento na economia brasileira (3ª edição)
Roberto Simonsen e Eugenio Gudin / Brasília, 2010
Acesse os documentos 3.71MB
Apresentação
João Paulo dos Reis Velloso
Janeiro/2010
Atualidade do tema para o país e para as empresas
O tema do planejamento estratégico, seis décadas e meia após a controvérsia Roberto Simonsen X Eugênio Gudin, ainda é de grande atualidade. Na verdade, havia uma dupla controvérsia – planejamento/industrialização. Basta lembrar que o Governo FHC nunca se definiu em favor de uma política industrial.
Era a dúvida hamletiana, que se prolongou até o final do segundo mandato. Por outro lado, a necessidade do planejamento estratégico é hoje reconhecida pelas melhores empresas brasileiras.
E o governo Lula criou uma Secretaria de Assuntos Estratégicos, que no momento
está voltada para o tema “Brasil, 2022”, ou seja, uma visão de como estará o país na
altura do bicentenário da Independência.
Então, devemos recordar que a controvérsia havida em 1944/ 1945 era, na verdade,
dupla: planificação da economia brasileira – a face explícita. Mas, por trás,
uma discussão, implícita, sobre o que realmente caracterizava o modelo brasileiro
de desenvolvimento – ou seja, qual era o seu motor. E isso coloca em destaque o
papel da industrialização.
O prof. Gudin abordou o assunto, diretamente, num artigo com o título “Industrialização
panacéia”.1 “A industrialização per se não assegura de forma alguma
um aumento da renda real per capita... Mas se a industrialização se processa com
mão de obra que se tornou supérflua no setor agrícola (grifo nosso), por melhoria
de sua produtividade, e se ela dispõe da capacidade técnica e administrativa
para uma produção eficiente, não há dúvida de que ela representa um excelente
elemento de reforço estrutural da economia e dos países de produção primária”.
Roberto Simonsen e Eugenio Gudin / Brasília, 2010
Apresentação
João Paulo dos Reis Velloso
Janeiro/2010
Atualidade do tema para o país e para as empresas
O tema do planejamento estratégico, seis décadas e meia após a controvérsia Roberto Simonsen X Eugênio Gudin, ainda é de grande atualidade. Na verdade, havia uma dupla controvérsia – planejamento/industrialização. Basta lembrar que o Governo FHC nunca se definiu em favor de uma política industrial.
Era a dúvida hamletiana, que se prolongou até o final do segundo mandato. Por outro lado, a necessidade do planejamento estratégico é hoje reconhecida pelas melhores empresas brasileiras.
E o governo Lula criou uma Secretaria de Assuntos Estratégicos, que no momento
está voltada para o tema “Brasil, 2022”, ou seja, uma visão de como estará o país na
altura do bicentenário da Independência.
Então, devemos recordar que a controvérsia havida em 1944/ 1945 era, na verdade,
dupla: planificação da economia brasileira – a face explícita. Mas, por trás,
uma discussão, implícita, sobre o que realmente caracterizava o modelo brasileiro
de desenvolvimento – ou seja, qual era o seu motor. E isso coloca em destaque o
papel da industrialização.
O prof. Gudin abordou o assunto, diretamente, num artigo com o título “Industrialização
panacéia”.1 “A industrialização per se não assegura de forma alguma
um aumento da renda real per capita... Mas se a industrialização se processa com
mão de obra que se tornou supérflua no setor agrícola (grifo nosso), por melhoria
de sua produtividade, e se ela dispõe da capacidade técnica e administrativa
para uma produção eficiente, não há dúvida de que ela representa um excelente
elemento de reforço estrutural da economia e dos países de produção primária”.
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